sábado, 16 de agosto de 2008

Software Livre em Discussão - Fortaleza/CE


Pra moçada de Fortaleza:

Será de 19 a 23 de agosto, no Campus do Pici, da UFC, o Congresso Estadual de Software Livre Ceará (CESoL-CE).

"Cultura Livre e Difusão do Conhecimento" é o tema desta edição do evento, que vai oferecer aos participantes uma ampla programação de palestras, mesas-redondas, minicursos e outras atividades.

Entre os destaques do CESoL-CE está a realização do I Encontro Cearense de Educação e Inclusão Digital com Software Livre, que objetiva reunir estudantes, educadores e entusiastas do uso educacional dos softwares livres em cinco dias de debates, palestras e oficinas destacando a questão ética e colaborativa em torno da utilização dessas ferramentas. O evento contará ainda com uma Tenda de Inclusão Digital, na qual os participantes poderão discutir sobre o papel dos softwares livres nesse pro-cesso e participar de oficinas, e com o Espaço Educacional, onde serão apresentados trabalhos envolvendo a área da Educação.

Com o objetivo de gerar conteúdo e estimular a criatividade dos participantes do CESoL, a Tenda de Inclusão Digital vai disponibilizar computadores conectados à Internet e espaços para a realização de debates e oficinas gratuitas. A programação da Tenda será feita sob demanda, ou seja, a grade inicial formulada pelo Projeto Casa Brasil poderá receber novas atividades. Para isto, o participante interessado em realizar debate ou apresentar oficina deve procurar o coordenador da Tenda e se inscrever nos horários disponíveis.

Durante o Encontro, a organização também disponibilizará um laboratório com diversos softwares livres educacionais, ambiente que servirá para realização de experiências e troca de idéias. O espaço contará com a presença de um dos coordenadores do projeto Software Livre Educacional, Frederico Guimarães. Mais informações sobre o CESoL-CE podem ser obtidas no site: www.cesol.ufc.br .

Fonte: Roberto Freitas Parente, da Comissão Organizadora - (fone: 85 9618 9926)


Notícia retirada do site da Universidade Federal do Ceará - http://www.ufc.br/


O Sith

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A revoluÇÃo É uma estetyka

A única opção do intelectual do mundo subdesenvolvido entre ser um "esteta do absurdo" ou um "nacionalista romântico" é a cultura revolucionaria. Como poderá o intelectual do mundo subdesenvolvido superar suas alienações e contradições e atingir uma lucidez revolucionária? Através do exame crítico de uma produção reflexiva sobre dois temas justapostos:


– O subdesenvolvimento e sua cultura primitiva

– O desenvolvimento e a influência colonial de uma cultura sobre o mundo subdesenvolvido.

Os valores da cultura monárquica e burguesa do mundo desenvolvido devem ser criticados em seu próprio contexto e em seguida transportar em instrumentos de aplicação úteis à compreensão do subdesenvolvimento.
A cultura colonial informa o colonizado sobre sua própria condição.
O auto-conhecimento total deve provocar em seguida uma atitude anti-colonial, isto é, negação da cultura colonial e do elemento inconsciente da cultura nacional, erradamente considerados valores pela tradição nacionalista. Deste violento processo dialético da informação, análise e negação, surgirão duas formas concretas de uma cultura revolucionária:

a didática/épica
a épica/didática

A didática e a épica devem funcionar simultaneamente no processo
revolucionário:

A didática: alfabetizar, informar, educar, conscientizar as massas ignorantes,
as classes médias alienadas
A épica: provocar o estimulo revolucionário.

A didática será científica.
A épica será pratica poética, que terá de ser revolucionária do ponto de vista estético para que projete revolucionariamente seu objetivo ético. Demonstrará a realidade subdesenvolvida, dominada pelo Complexo de impotência intelectual, pela admiração inconsciente de cultura colonial, a sua própria possibilidade de superar, pela prática revolucionária, a esterilidade criativa.
A épica, precedendo e se processando revolucionariamente, estabelece a
revolução como cultura natural.
Arte passa a ser, pois, revolução.
Neste instante, a cultura passa a ser norma, no instante em que a revolução é
uma nova prática no mundo intelectualizado.
A didática sem a épica gera a informação estéril e degenera em consciência
passiva nas massas e em boa consciência nos intelectuais.
É inofensiva.
A épica sem didática gera o romantismo moralista e degenera em demagogia
histérica.
É totalitária.
A nova cultura revolucionária, revolução em si no momento em que criar é revolucionar, em que criar é agir tanto no campo da arte quanto no campo político e militar é o resultado de uma revolução cultural-histórica concretizando-se, no mesmo complexo, História e Cultura.
O objetivo infinito da liberação revolucionária é proporcionar ao homem uma capacidade cada vez maior de produzir seus materiais e utilizá-los segundo um profundo desenvolvimento mental.
A revolução elevará a sociedade subdesenvolvida à categoria desenvolvida e aí surgirá uma nova necessidade: a ação desmitificadora dos nacionalismos culturais, a ação civilizadora contra mitos e tradições conservadoras; a ação substituta de valores integrais da colaboração humana, a que se limita pelas remanescências do falho significado burguês da individualidade.
O sentimento de colaboração humana renova e revela uma nova categoria de individuo, mas é necessário para isto que a velha cultura seja revolucionária. Neste estágio, a épica didática necessita do instrumental científico psico-analítico a fim de fazer de cada homem um criador que, de posse consciente e informada de todos seus instrumentos mentais, possa fazer a revolução das massas criadoras.

http://www.tempoglauber.com.br/t_revolucao.html

Desculpas...

Queria pedir a todos desculpa pela demora em postar algo novo!!! Devido a mudanças bruscas na rotina, coisa que todos estamos sujeitos, estamos demorando para atualizar o blog!! mas em breve tudo estará voltando ao normal!!!


RasNetoBurn